UMFILME QUE JÁ ASSISTI.
Em 1988, Jacó Bittar, era candidato a prefeito de Campinas e Antonio Costa Santos (o Toninho) vice. Fora escolhido nas prévias, por cerca de 70% dos votos, frente ao candidato de outro grupo político. O grupo perdedor alegava os mais variados motivos para não aceitar os resultados das prévias: personalismo, pouca popularidade pelo fato do Jacó ser da Executiva Nacional do PT e um tanto ausente de Campinas.
O Jacó começou a campanha com 3% da intenção de votos. O candidato do PMDB, deputado estadual, apoiado pelo prefeito tinha cerca de 53 % da intenção de votos e aparecia na televisão com uma cara de quem já ganhou.
A nossa campanha era pobre, com poucos recursos, com algumas dificuldades e, alguns membros do outro grupo boicotavam o trabalho. O Jacó subia lentamente na pesquisa. Mudamos a estratégia de campanha, passamos a fazer mutirões antes dos comícios nos bairros, etc.
Há um mês das eleições surgiu um fato político favorável ao PT. O candidato do PMDB caiu e estacionou. O Jacó continuou crescendo, ganhou as eleições com cerca de 55% dos votos válidos.
E, o pessoal que não acreditava entrou na campanha na última hora e depois, numa assembleia muito concorrida, revindicou a participação no governo: secretarias, diretorias, administrações regionais, etc
Costumo dizer:- “história não se repete, mas as situações se assemelham”. Vejo algo semelhante em Caraguatatuba.
Estamos há quatro meses e meio das eleições, os cenários ainda não estão bem claros, tem um bom tanto de “água para passar por baixo da ponte”, existe uma projeção de cenário com o surgimento de um fato político a favor da candidatura do PT. E, notícias boas chegam a cada dia.
O negócio é trabalhar bastante, com planejamento, estratégia e "não deixar a peteca cair". Já mudamos a história do PT daqui, estamos influindo na história política da cidade e poderemos mudar a história administrativa de Caraguatatuba.
Um abraço do João Rocha
Caraguatatuba, 20 de maio de 2012.
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