Presente de grego é a dádiva ou oferta que traz prejuízo ou aborrecimento a quem recebe. A expressão surgiu em decorrência da Guerra de Tróia, um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.
A CAUSA DA GUERRA
Entre Gregos e troianos foi o rapto da princesa Helena de Tróia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Tróia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia. O cerco grego à Tróia durou cerca de 10 anos. Causou muitas baixas para os lados.
O PRESENTE DE GREGO
NA POLÍTICA
Em política, ocorre muitas situações que são verdadeiros Cavalos de Tróia: coligações, alianças, nomeações, filiações, etc. resultam em rachas, escândalos que causam um enorme prejuízo para um governo ou um partido. Diariamente vemos nos noticiários estouros de escândalos.
Em São Paulo, segundo os meios de comunicação, tivemos o exemplo de um político que deu um desgaste e dor de cabeça ao tão surrado “prestigio” do Paulo Maluf.
Aqui, no Litoral Norte, recentemente, tivemos um exemplo de alianças que não deram certo, foram verdadeiros “Cavalos de Tróia” e/ou “Presente de Grego”. Isto acontece quando o dirigente político coloca os seus interesses acima dos interesses do partido, não mede as conseqüências da articulação pragmática. O voto, o poder a qualquer preço.
João Rocha
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