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QUADRO DE AVISOS:

Neste fim de semana acontecerá a Plenária Estadual de Mulheres PT/SP, “Rosangela Rigo, presente!” O encontro faz parte de um calendário nacional, sendo a Etapa temática Mulheres Petistas em preparação para o V Congresso Nacional do PT. Promovido pela Secretaria Estadual de Mulheres do PT, o encontro acontecerá na Colônia de Férias do Sindicato dos Químicos SP, em Caraguatatuba, de 15 a 17 de Maio. Debates sobre políticas públicas para mulheres no Governo Dilma e incentivo à participação da mulher no legislativo , darão o tom do encontro.

A programação terá início dia 15/05, às 20:30. Todos os filiados e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, estão convidados a participar desse momento de abertura com a presença da conferencista Priscila Siqueira falando sobre o Tráfico Internacional de Mulheres e o litoral norte do estado de São Paulo. A programação terá encerramento no domingo, dia 17/05, às 13h e o público interessado terá a oportunidade de participar ainda da plenária sobre Políticas Públicas para Mulheres e os desafios para o PT (sábado a partir de 14h30m), que contará com a presença da Ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, além da Deputada Federal Ana Perugini, a Deputada Estadual Marcia Lia, Denise Mota Dau (Secretária de Política para Mulheres da cidade de São Paulo), Silmara Conchão (Secretária de Política para Mulheres de Santo André) e Marta Domingues (Secretaria Estadual de Mulheres do PT/SP).






segunda-feira, 30 de abril de 2012

MOMENTO SEMANAL

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pinherinho resiste apesar do massacre e do terror


27/04/2012

No dia 24 de abril deste ano, pela tarde, fui dar apoio à Associação das Mães de Pinheirinho em São José dos Campos, não longe de São Paulo. É do conhecimento geral a brutalidade com a qual as duas polícias, a militar de São Paulo e a civil do município, expulsaram as 1500 famílias que ocupavam há 8 anos um terreno pertencente ao megaespeculador e criminoso financeiro Naji Nahas.
Eram 1800 policiais armados, muitos carros blindados e helicópteros sobrevoando o terreno. Na madrugada de 22 de janeiro invadiram a comunidade, derrubaram casas, atearam fogo em outras, aterrorizaram dezenas de crianças, levaram ao desespero centenas de mães, ameaçando as pessoas com armas pesadas,  sequer permitindo que muitos pudessem levar alguns pertences de suas moradias. Nem cadeirantes, outros entrevados e animais domésticos foram poupados. Foi uma ação de guerra, acobertada pela sentença de uma juíza da cidade e avalizada por um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Uma comunidade onde reinava solidariedade e sentido de pertença foi totalmente destruída. As pessoas agora vagam por ai, muitos sem onde morar, humilhados e ofendidos em sua dignidade, esperando que o poder público lhes compense com alguma moradia minimamente decente. A grande maioria está desempregada, passa fome  e vive da misericórdia de pessoas solidárias.
Eu e minha companheira Márcia que trabalhou por 20  anos no lixão de Petrópolis e ajudou a criar aí uma comunidade autônoma e que conhece, por experiência, o descaso do poder público para com os pobres, fomos recebidos com música e pétalas de rosas que eram jogados sobre nossas cabeças e aos nossos pés. Pensei, aqui reina alegria e espírito fraterno. Aqui o amor venceu o terror.
Sim o amor triunfou mas a que custo. Quando sentamos em roda na sala e cada uma das pessoas, a maioria mulheres, começou a contar suas tribulações, as violências covardes que sofreram, as humilhações por que estão passando três meses após a tragédia, ficamos estarrecidos. Na medida em que ouvia os depoimentos, crescia em mim a iracúndia sagrada dos profetas Amós e Oséias que lançavam maldições em nome de Deus contra aqueles que oprimem os pobres e acrescentam mais sofrimento aos que já vivem sofrendo.
Curiosamente, as mães não falavam tanto delas. Falavam dos filhos e filhas ainda hoje aterrorizados pelo estrondo das bombas, pelo ruído ensurdecedor dos carros blindados e pelo barulho dos helicópteros fazendo voos rasantes. Mal dormem, ficaram traumatizadas por aquelas figuras sinistras, os policiais, quais agentes do mal que vêem nos programas infantis da televisão.
Sucedia-se a narração da via-sacra de cada uma das mulheres e de uns poucos homens, um deles, um rapaz sobrevivente de uma bala nas costas, com dificuldades de andar e desempregado. Essa via-sacra parece ter mais estações de sofrimento do que aquela do Filho de Deus que  padeceu entre nós. Todos choravam e todos se consolavam, abraçando-se e enxugando-se reciprocamente as lágrimas, como faria a Magna Mater, a grande Mãe com seus filhos e filhas  desconsolados.
Vários voluntários, em sua maioria mulheres,  acompanham e dão apoio à Associação das Mulheres de Pinheirinho. Duas jornalistas, entre outras, merecem ser citadas, pois abandonaram tudo para se dedicarem totalmente a estas mulheres desamparadas: Andrea  Luswarghi e Ana Luisa Lacerda. Seus nomes estão no lugar de outras tantas voluntárias. Elas realizam a missão própria do Messias que é enxugar lágrimas, manter viva a esperança e reforçar os laços de união e de solidariedade entre todos.
Efetivamente, apesar da dor, todas testemunhavam: “confiamos em Deus; temos Deus dentro de nós; Deus nos vai dar força para refazer nossas vidas; vamos continuar lutando por nossos direitos e vamos dar um futuro aos nossos filhos e filhas”.
À noite falei para mais de 700 pessoas, numa grande quadra de esportes  do SESC sobre um tema caro à cidade, orgulhosa de seu progresso: “Como fazer de São José dos Campos, uma cidade dos sonhos”. Logo no início disse sem meias-palavras:”Não posso falar sobre este tema sem mostrar  profundo constrangimento. Como pode uma cidade se propor um sonho se ela permite o massacre e o terror como ocorreu em Pinheirinho? Pinheirinho somos todos nós”. O auditório explodiu em aplausos  pois entendeu a contradição. O sonho era para que exatamente nunca mais ocorresse um Pinheirinho.
Permito-me algumas poucas reflexões. Como teólogo não posso deixar de lembrar dos salmos de perseguição. Ai se diz que os poderosos confabulam entre si, se organizam para tomar mais terras, acumular mais riquezas, dominar mais pessoas. Mas Deus, de lá dos céus, olha para baixo e ri deles, pois são meros homens, não têm poder, apenas arrogância. E Deus desce para ficar do lado das vítimas. Aqui ocorreu algo semelhante. Num youtube, a juíza, cujo nome sequer merece ser citado, diz que se fizeram muitas reuniões com os  policiais, com o poder público, com o judiciário. E as reuniões com os representantes da comunidade? Eles não contam: são jeca-tatus, ignorantes, óleo queimado. Predomina ainda a mentalidade da casa-grande e do senhor de escravos. Bem dizia Joaquim Nabuco e  o repetia com frequência Darcy Ribeiro:”não basta acabar com a escravidão, é preciso acabar com sua obra”. A sua obra é uma mentalidade das elites que têm ainda o escravo e o pobre dentro da cabeça e os consideram como um  joão-ninguém, incapaz de cidadania.
No massacre de Pinheirinho se violaram os princípios básicos de uma ética humanitária: vale mais a vida humana que a propriedade material. A vida funda um direito último, a propriedade um direito secundário e sempre referida à sua função social.
O ser humano deve ser tratado humanamente, especialmente os indefesos e vulneráveis como as crianças, os idosos, os incapacitados e as mães. Aqui tudo foi levado de roldão como se tocassem gado para dentro de um curral.
O mais espantoso não é o que a juíza autorizou fazer mas o que ela disse numa entrevista, registrada num youtube acessível pelo Google:”a polícia desempenhou um serviço admirável, com competência e com honra; é motivo de orgulho para todos nós”. Essa juíza deve ter lido muito Nietzsche que fala da inversão dos valores: onde nós dizemos “massacre” ela diz “serviço admirável”. Onde nós dizemos “terror” ela diz “honra e orgulho para todos nós”. Essa juíza perdeu todo sentido da lei que sempre cái sob o juízo ético do direito. Ela identificou a “lei” que pode ser injusta com o “direito” que a julga.
Por fim, esse massacre e esse terror mostram a qualidade de nossa democracia. Ela foi feita principalmente para as elites oligárquicas que articulam em seu benefício os poderes da política, do judiciário e da polícia, deixando as grandes maiorias à margem do contrato social. Numa sociedade como a nossa, com as desigualdades abissais que a caracterizam, a democracia aparece como farsa, pois toda democracia se funda sobre a igualdade básica de todos os cidadãos e sobre seus direitos garantidos, pouco importa a cor de sua pele, o seu grau de instrução e o nível de seu poder aquisitivo. Isso, em grande parte, não vale ainda para a nossa democracia reducionista e farsesca.
Os responsáveis maiores são o governador do Estado que chefia a Polícia Militar e o prefeito da cidade sob cujo comando está a polícia civil. E ainda a juíza e o desembargador que conferiram caráter legal às ações. Não sei como dormem. Mas suponho que seus travesseiros estão enxarcados das lágrimas das mães desesperadas e cheios dos gritos das crianças aterrorizadas. Basta deixarem vir à tona um pouco de humanidade que seguramente ainda possuem, para ouvirem esses clamores. Estes chegam ao céu. E Deus é aquele que escuta o clamor do oprimido e do injustamente violado. O Deus das mães de Pinheirinho não é o mesmo Deus do Governador, do prefeito, dos juízes e dos policiais. O Deus vivo e verdadeiro ama a vida, cobra a justiça e exige o direito. Este Deus foi negado em Pinheirinho.
Nem tudo vale neste mundo. E Cristo morreu também para confirmar que nem tudo vale, como no caso de Pinheirinho; que o poder deve servir à vida e não à propriedade e que a justiça, o direito e a compaixão devem prevalecer sobre quaisquer outros valores.

Leonardo Boff
Teólogo, escritor e presidente de honra do Centro de Defesa dos
Direitos Humanos de Petrópolis e da Comissão da Carta da Terra

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Planejamento e reunião.

Nesta sexta feira a equipe de coordenação e planejamento do líder do PT de Caraguá Rodolfo Fernandes estará reunida o dia inteiro visando planejar as ações, reuniões e agenda que acontecerão nos meses de abril, maio e junho. Estará presente auxiliando a equipe representante do PT Nacional.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma década de saudade: Celso Daniel (1951-2002)

Por Professor Giba.

É com pesar e ao mesmo tempo com esperança que escrevo sobre Celso Daniel, esse grande administrador público. Com pesar porque é triste lembrar, mesmo depois de uma década, do seu violento assassinato. Com esperança porque tenho certeza de que seu trabalho e compromisso social deixaram um legado de ética, transparência e competência pública dentro e fora do Partido dos Trabalhadores. Este ano, completa-se uma década saudade, e, no dia 16 de abril, Celso Daniel faria 61 anos. Antes de qualquer coisa, Celso era um ser humano com imensa sensibilidade social, preparo intelectual e apreço pelas políticas públicas que de fato mudavam a vida das pessoas. Como prefeito de Santo André (1989-1992, 1997-2000, 2001-2002), foi um dos primeiros no Brasil que pôs em prática nosso “modo petista de governar”, e o fez com um empolgante espírito de mudança e apoio popular. Foi de Santo André uma das primeiras experiências do Orçamento Participativo, do governo comprometido com a transparência pública, da ampla abrangência dos direitos sociais e, mais importante, da (des)inversão de prioridades que mais tarde caracterizaria seus governos. Assim, Celso se tornou referência político-administrativa nacional e internacional. Seu governo foi inegavelmente marcado por seus princípios: sua estima pela participação popular, sua capacidade de articular políticas que beneficiaram todo o conjunto da população e, o mais visível, seu espírito visionário. Celso Daniel foi um sonhador e, mais do que isso, um idealista que, como prefeito, conseguiu materializar muito de seus sonhos. No PT, ele sempre teve o reconhecimento e a admiração dos milhares de militantes, por seu empenho como administrador e por jamais ter perdido seus referenciais petistas. Em 2000, se reelegeu com mais de 70% dos votos, marca dificilmente atingida por qualquer político, e, no fim de 2001, foi escolhido pelo então candidato Lula para coordenar o programa de governo da campanha que mais tarde alçaria o primeiro operário à presidência da República. Infelizmente, ele não teve tempo para ver Lula subir a rampa do Palácio do Planalto e se tornar o melhor presidente da história do Brasil até então. Teve sua vida interrompida por um crime bárbaro, até hoje não esclarecido pela justiça. Celso foi sequestrado após um jantar, e seu corpo, cravejado de balas, foi encontrado numa estrada próxima a Santo André. Certamente teria orgulho dos anos que se seguiram. Com Lula e Dilma, posso acreditar que o espírito de Celso Daniel está em paz, vendo o Brasil se tornar uma potência mundial, crescendo economicamente e distribuindo renda, tirando milhões de brasileiros da pobreza, com programas sociais reconhecidos no mundo todo, uma política de habitação que faz inveja aos países desenvolvidos e investindo pesado em Educação, Ciência e Tecnologia. É lamentável que Santo André sofra hoje com a interrupção de diversos programas e ações do governo de Celso, internacionalmente reconhecido e admirado. Santo André precisa recuperar o legado de Celso Daniel, de compromisso social com administração de qualidade – essa é a melhor maneira de homenageá-lo.O brutal assassinato de Celso Daniel não foi uma perda apenas para o Partido dos Trabalhadores, mas um prejuízo incalculável para a administração pública brasileira e a própria democracia.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA

Evento: Curso de formação política.
Local: Câmara Municipal de Caraguatatuba.
Aberto ao público, porém de grande interesse aos pré-candidatos

14:30 hs Abertura.

14:45 hs Redes sociais e Participação popular c. jornalista Luiz de Oliveira.

15:15 hs Erros e acertos na Política c. jornalista J. Carlos Tavares de Lyra.

15:45 hs Imagem pública e Marketing político c. jornalista Juliana Tonin

16:15 hs Legislação Eleitoral c. Advogado Clodoaldo Miguel.

16:30 hs Tripartição dos poderes c. advogado Fabio Dória

16:45 hs Intervalo.

17:00 hs Motivação e Liderança c. especialista em 3º setor Mário Cobianchi

17:30 hs Estratégia Eleitoral c. especialista Eduardo Lippaus

18:00 hs Encerramento.

sábado, 7 de abril de 2012

PT nos Bairros: Jaraguazinho e Rio do Ouro.

Mais uma vez o PT nos bairros foi visitar as comunidades da nossa cidade, desta vez os bairros Jaraguazinho e Rio do Ouro foram os contemplados. Os nossos militantes foram muito bem recepcionados pelos moradores locais que puderam falar um pouco da cidade e de seus sonhos de uma sociedade mais justa e solidária. Parabéns a todos que estiveram nesta empreitada e já convidamos todos os militantes para o próximo sábado onde será dado continuidade neste projeto.